Relógio

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

 REMOVENDO MÁSCARAS (1 Sm16.7)
VIVER NA VERDADE É VIVER NA LUZ
 É VIVER SEM MÁSCARAS!
O carnaval é a festa das máscaras, a idolatria do luxo e a apoteose do prazer carnal.Algumas pessoas  escondem-se atrás das máscaras, outras se revelam através delas. Muitas vivem enrustidas o ano todo e assumem a sua verdadeira identidade no carnaval.as máscaras escondem e oferecem um certo refúgio. Elas libertam da preocupação com a censura, dando-lhes uma falsa segurança. As máscaras escondem uns e revelam outros.
     O carnaval é popular porque todos ficam a vontade e representam nas passarelas um papel que muitas vezes sentem-se constrangidas de viver na vida real. Elas jogam para fora seus sentimentos ocultos e desejos camuflados. As máscaras, ao mesmo tempo em que servem de escudo para lhes proteger do juízo alheio, abrem-lhes os portões da aparente liberdade para viver o que de fato são.
    As máscaras não são uma exclusividade do carnaval. Elas estão presentes em nossa indumentária cotidiana. Há de todos os tipos, formas e tamanhos.Existem  aquelas com qualidade especial:transparência apenas de um lado –  o mascarado pode ver a todos, mais esses não podem vê-lo. Há outras que oferecem ao usuário a aparência de quem viu o Senhor. Há máscaras de “ fim de série conferencia”,com um toque de aparência de “monte “, que parece nunca falhar. Na verdade, todos nós usamos máscaras. Elas fazem parte da nossa roupagem. Quem diz que nunca as usou, está acabando de afivelar uma no seu rosto: a máscara da mentira. Porque usamos máscaras? Porque nós temos medo que nos identifiquem...Se pensarmos que nunca usamos máscaras ou não as temos em nosso armário, acabamos de colocar uma pesada máscara de mentira em nosso rosto.
     Muitas vezes nos amam unicamente com o que aparentamos. Ama nossa máscara, não nossa personalidade, mui frequentimente colocamos uma máscara que é uma  fachada de amabilidade e então, somos amados pelo que projetamos, mais lá dentro, atrás da mascara reside nossos verdadeiro “eu”. Fazemos da vida um teatro e, no palco dos relacionamentos, colocamos nossas máscaras preferidas para representar o papel que mais agradem.Na verdade, nós mesmos chegamos a admirar a beleza de algumas máscaras que usamos.
   Quando o profeta Samuel foi á casa de Jessé para ungir um rei sobre Israel, logo ele viu Eliabe, o filho primogênito, e ficou impressionado pelo seu porte, altura, beleza e boa aparência. Samuel disse consigo:”certamente está perante o Senhor seu ungido”(1 Sm 16.6).Mas, Deus lhe repreendeu, dizendo:”Não atentes para a sua aparência, nem para sua altura porque o rejeitei, porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração”(1 Sm 16.7).A máscara que Eliabe usava era muito bonita, dava-lhe uma boa aparência, mais por dentro era um fracasso. Era um homem covarde, mesquinho e medroso. Mais tarde, quando os exércitos de Israel estavam enfrentando o exercito filisteu Eliabe fazia coro com os medrosos soldados de Israel, fugindo das ameaças do gigante Golias. Se isso não bastasse, Eliabe revela sua inveja de Davi, tecendo duras críticas quando este de dispôs a lutar contra o gigante insolente(1 Sm 17.28-30).Usar máscaras pode nos livrar de censuras, mas não é uma atitude segura. Não podemos afivelar com segurança as máscaras o tempo todo. Nem sempreelas ficam bem ajustadas: podem cair e cair nas horas mais impróprias. Quando a máscara de Eliabe caiu, todos conheceram que ele era mesquinho, invejoso e covarde.

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