Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou
(2 Co 5:15). Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (Gl 3:13a).
Sl 51:5; Jo 19:31-35; Rm 8:3; Hb 4:15; Tg 1:14-15
(2 Co 5:15). Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (Gl 3:13a).
Sl 51:5; Jo 19:31-35; Rm 8:3; Hb 4:15; Tg 1:14-15

Por isso Deus veio redimir o homem. No Antigo Testamento, quando alguém pecava, tinha de oferecer um animal como sacrifício. Naquela época, os homens eram em menor número do que hoje. Além disso, o mal se multiplicou, e os homens cometem muito mais pecados.
Se um israelita pecasse, teria de oferecer um animal como sacrifício. Imagine quantos pecados o homem comete num só dia atualmente! Se cada pecado cometido precisava de um animal, quantos animais seriam necessários para pagar por nossos pecados? Seriam infindáveis holocaustos! Por essa razão, essa prática se tornou inviável. Graças ao Senhor, porque Deus mesmo se tornou carne e tomou forma de homem, morrendo, de uma vez por todas, como sacrifício por nossos pecados.
Porque a carne do homem é pecaminosa, Satanás o instiga a pecar (Sl 51:5; Tg 1:14-15). Como Jesus é nascido de Maria, Satanás também poderia encontrar uma oportunidade para entrar Nele. Entretanto o corpo de Jesus era especial, pois tinha apenas a semelhança da carne pecaminosa, mas não tinha pecado (Rm 8:3). Ele foi tentado em todas as coisas como nós, mas não pecou (Hb 4:15). Assim, o Senhor estava qualificado a morrer em nosso lugar.
Jesus viveu trinta e três anos e meio e, na cruz, seu sangue nos libertou de nossos pecados. Graças a Deus, o Senhor Jesus não somente morreu, mas também ressuscitou para nos trazer a vida de Deus. Aleluia!
Com respeito à Sua morte cremos que, pelo Seu sangue, Ele resolveu o problema de nossos pecados. Isso é verdade, mas há aqui uma sequência interessante para a qual devemos atentar. Quando Jesus estava na cruz, Ele morreu primeiro e derramou o sangue depois. Jesus estava com uma coroa de espinhos na cabeça, de onde saía muito sangue, e nas duas mãos havia cravos pregados. Se esperassem esgotar a última gota de sangue, isso poderia levar dois, talvez três dias. O Senhor Jesus foi crucificado numa sexta-feira e morreu seis horas depois de ser posto na cruz.
A pedido dos judeus, os soldados de Pilatos foram quebrar as pernas dos criminosos crucificados. Provavelmente, eles tinham medo que os crucificados fossem tirados dali no sábado, e, caso isso acontecesse, eles nada poderiam fazer. Quando, porém, os soldados chegaram a Jesus, viram que Ele já estava morto e não Lhe quebraram as pernas (Jo 19:31-33). Então um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (v. 34). Isso indica que foi após Sua morte que Seu sangue foi totalmente vertido. Somente João viu isso (v. 35).
Essa sequência de morrer e depois derramar o sangue é bastante significativa, pois indica que o Senhor veio primeiramente para lidar com nossa vida da alma, com o velho homem. O sangue de Jesus foi derramado para resolver o problema dos nossos pecados, mas não podemos perder de vista a verdadeira preocupação de Deus com o homem. Os pecados, na verdade, são consequências de o homem viver em si, por si e para si mesmo.
Por meio do testemunho de João, vemos também que o Senhor não apenas derramou o sangue, mas também verteu água de Si para que, por um lado, fôssemos redimidos por Seu sangue e, por outro lado, nascêssemos outra vez, por meio da água (3:5). O Senhor morreu e ressuscitou por nós para que não vivamos mais para nós, mas para Ele (2 Co 5:15).
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