Relógio

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou
(2 Co 5:15). Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (Gl 3:13a).

Sl 51:5; Jo 19:31-35; Rm 8:3; Hb 4:15; Tg 1:14-15
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaComo vimos ontem, a natureza pecaminosa de Satanás está na alma do homem, levando-o a pecar, e, nessa condição, nenhum ser humano poderá governar o mundo que há de vir.
Por isso Deus veio redimir o homem. No Antigo Testamento, quando alguém pecava, tinha de oferecer um animal como sacrifício. Naquela época, os homens eram em menor número do que hoje. Além disso, o mal se multiplicou, e os homens cometem muito mais pecados.
Se um israelita pecasse, teria de oferecer um animal como sacrifício. Imagine quantos pecados o homem comete num só dia atualmente! Se cada pecado cometido precisava de um animal, quantos animais seriam necessários para pagar por nossos pecados? Seriam infindáveis holocaustos! Por essa razão, essa prática se tornou inviável. Graças ao Senhor, porque Deus mesmo se tornou carne e tomou forma de homem, morrendo, de uma vez por todas, como sacrifício por nossos pecados.
Porque a carne do homem é pecaminosa, Satanás o instiga a pecar (Sl 51:5; Tg 1:14-15). Como Jesus é nascido de Maria, Satanás também poderia encontrar uma oportunidade para entrar Nele. Entretanto o corpo de Jesus era especial, pois tinha apenas a semelhança da carne pecaminosa, mas não tinha pecado (Rm 8:3). Ele foi tentado em todas as coisas como nós, mas não pecou (Hb 4:15). Assim, o Senhor estava qualificado a morrer em nosso lugar.
Jesus viveu trinta e três anos e meio e, na cruz, seu sangue nos libertou de nossos pecados. Graças a Deus, o Senhor Jesus não somente morreu, mas também ressuscitou para nos trazer a vida de Deus. Aleluia!
Com respeito à Sua morte cremos que, pelo Seu sangue, Ele resolveu o problema de nossos pecados. Isso é verdade, mas há aqui uma sequência interessante para a qual devemos atentar. Quando Jesus estava na cruz, Ele morreu primeiro e derramou o sangue depois. Jesus estava com uma coroa de espinhos na cabeça, de onde saía muito sangue, e nas duas mãos havia cravos pregados. Se esperassem esgotar a última gota de sangue, isso poderia levar dois, talvez três dias. O Senhor Jesus foi crucificado numa sexta-feira e morreu seis horas depois de ser posto na cruz.
A pedido dos judeus, os soldados de Pilatos foram quebrar as pernas dos criminosos crucificados. Provavelmente, eles tinham medo que os crucificados fossem tirados dali no sábado, e, caso isso acontecesse, eles nada poderiam fazer. Quando, porém, os soldados chegaram a Jesus, viram que Ele já estava morto e não Lhe quebraram as pernas (Jo 19:31-33). Então um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (v. 34). Isso indica que foi após Sua morte que Seu sangue foi totalmente vertido. Somente João viu isso (v. 35).
Essa sequência de morrer e depois derramar o sangue é bastante significativa, pois indica que o Senhor veio primeiramente para lidar com nossa vida da alma, com o velho homem. O sangue de Jesus foi derramado para resolver o problema dos nossos pecados, mas não podemos perder de vista a verdadeira preocupação de Deus com o homem. Os pecados, na verdade, são consequências de o homem viver em si, por si e para si mesmo.
Por meio do testemunho de João, vemos também que o Senhor não apenas derramou o sangue, mas também verteu água de Si para que, por um lado, fôssemos redimidos por Seu sangue e, por outro lado, nascêssemos outra vez, por meio da água (3:5). O Senhor morreu e ressuscitou por nós para que não vivamos mais para nós, mas para Ele (2 Co 5:15).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A ESPERANÇA DE DEUS NÃO É COMO A DOS HOMENS

Deus sempre desejou salvar e abençoar todos os homens (1 Timóteo 2:4). José foi enviado ao Egito para conservação da vida, para salvação, tanto de sua casa, quanto do povo egípcio (Gênesis 45:5). A nossos olhos, para influenciar (e salvar) uma nação, a melhor estratégia é utilizar um cidadão local, importante, poderoso e, por que não, muito rico. Mas, com o fim de salvar o reino do Egito, Deus escolheu usar um estrangeiro, um jovem escravo, desprezado até mesmo por seus próprios irmãos.
O Senhor não vê como vê o homem. A esperança de Deus não é como a dos homens. Para Deus, aquele mero jovem escravo era a esperança do Egito. Aquele jovem atado, sem controle sobre a própria vida, era a pessoa preparada por Deus para a conservação da vida de sua família. Deus vê em nós, jovens, a esperança de muitas nações. A salvação dos povos, a conservação da vida de muitos, nos foi confiada. Você está preparado para desempenhar uma função tão crítica? Provavelmente não. Mas você pode começar a experimentar o que é ser uma benção para aqueles que o rodeiam.
Chegando ao Egito, José foi vendido a um oficial de faraó, chamado Potifar, e, por causa de José, Deus abençoou aquela casa (39:5). As pessoas podiam perceber que o Senhor era com José, pois tudo o que lhe era confiado chegava a bom termo (vs. 2-4). Durante o tempo de serviço a Potifar, José certamente aprendeu muito acerca dos sistemas de administração e política egípcios. Assim, ele estava sendo uma benção para Potifar e, ao mesmo tempo, estava se preparando para ser uma benção para todo o Egito.
Essa é uma grande lição para os jovens cristãos. Quer tornar-se uma benção? Então, cumpra o que lhe foi confiado. Seja um bom filho, um bom estudante, um bom cidadão. Não desperdice seu tempo, não seja medíocre. Muitos jovens têm a impressão errônea de que podem viver para si agora, já que, no futuro, serão restringidos pelo matrimônio, a paternidade e as responsabilidades na igreja. Todavia, quem insiste em viver para si agora, continuará a viver para si no futuro e não obterá sucesso em nenhuma dessas áreas. Devemos aprender a viver para Deus hoje, glorificando Seu nome em tudo o que fazemos.
Tudo em nossa vida é espiritual. Tudo o que fazemos, em palavra ou ação, dever ser feito em nome do Senhor, de todo o coração, dando graças a Deus (Colossenses 3:17, 23). Lavar pratos é espiritual. Estudar matemática é espiritual. Respeitar as autoridades é espiritual. Tudo é espiritual para os nascidos do Espírito, pois, em tudo o que fazem, seguem o Espírito (João 3:8).
José não tinha acesso a todas as bênçãos que hoje recebemos em Cristo. José tinha apenas uma promessa, dada a seu bisavô Abraão, e uma visão, que tivera ainda muito jovem. Entretanto, baseada na promessa e fortalecido pela visão, José construiu sua história com Deus. Ele conhecia o Senhor.