Relógio

domingo, 20 de novembro de 2011



De acordo com Romanos 12 (v.4), no Corpo de Cristo “há muitos membros” – cada um com seu lugar e função particulares, pois Deus fez todos os membros diferentes um do outro. A pergunta que precisamos analisar é: como podem todos esses membros, com suas funções variadas, serem ajustados e ligados como um só Corpo”?

A Autoridade da Cabeça

O primeiro princípio do viver no Corpo de Cristo é estar em sujeição à autoridade da Cabeça, visto que a própria existência do Corpo, com suas funções e atividades variadas, depende da autoridade.

Sempre que a autoridade perde seu terreno em nós, o corpo é imediatamente paralisado. Aquela parte do corpo que é desobediente é a parte que experimenta a paralisia. O corpo que não se sujeita ao comando da cabeça é apenas um corpo paralisado. Onde existe a vida, existe autoridade. É inconcebível rejeitar a autoridade e ainda receber vida.

Todos os que estão cheios de vida são obedientes à autoridade. Como, por exemplo, minha mão física pode ter vida e ao mesmo tempo resistir ao controle da cabeça?

Minha mão está viva porque pode ser comandada pela cabeça. O próprio viver da mão significa que minha cabeça é capaz de dirigi-la e utilizá-la. O mesmo é verdadeiro com respeito ao relacionamento entre qualquer membro do Corpo de Cristo e a Cabeça. O primeiro princípio para cada membro que vive no Corpo de Cristo, portanto, é obedecer ao Senhor, que é a Cabeça.

Se você e eu não formos tratados até chegar ao ponto de nos tornarmos obedientes, então o que sabemos sobre o Corpo é meramente doutrinário por natureza, e não um assunto de vida. Que bênção é ter Deus tratando nossa vida natural, fazendo com que estejamos em sujeição a Cristo, a Cabeça!

Devemos buscar a obediência diariamente. Não só precisamos buscar oportunidades que nos façam avançar espiritualmente a fim de que nos tornemos santos e justos, mas também precisamos buscar diante de Deus cada oportunidade de obedecer, para que também aprendamos a obediência.

A Autoridade dos Membros

O segundo princípio do viver no Corpo é que nenhum membro tem qualquer autoridade, pois a autoridade está somente na Cabeça. Seria um sério erro se um membro alegasse possuir autoridade em si mesmo. Um membro não possui autoridade direta; ele tem apenas a autoridade que lhe foi delegada pela Cabeça. E essa autoridade não é apenas posicional, mas é totalmente decorrente da vida. Essa autoridade não vem por meio da nomeação, mas pelo ser.

Se um membro não é um olho, o Corpo não pode estabelecê-lo como olho. Se não é mão, o Corpo não pode fazer dele mão pelo simples fato de nomeá-lo como tal. Um membro tem a autoridade de segurar ou de ver somente porque ele pode segurar ou ver. E visto que ele atua de acordo com essa norma, as pessoas recebem ajuda.

É um erro muito estúpido se, em uma igreja, a autoridade está relacionada à posição e não à vida, se uma pessoa é nomeada por causa de sua posição social e não por sua espiritualidade. A Palavra de Deus claramente nos mostra que a autoridade está na vida, não na posição ou no histórico de alguém. A autoridade é estabelecida em uma pessoa em decorrência de seu viver, não por meio da nomeação. Essa pessoa, em sua vida pessoal e corporativa, experimentou tratamentos em questões práticas e aprendeu o que outras pessoas ainda estão por aprender. No Corpo de Cristo, toda autoridade procede da vida.

Ainda que, em uma assembléia local, haja nomeações pela direção de Deus, ainda assim não devem ser feitas de acordo com a posição, mas de acordo com a vida. Quando a vida e a nomeação concordam, você deve se submeter; de outro modo, a vida cessará em você e você será deslocado do Corpo – significando com isso que você não se mantém ligado firmemente à Cabeça. Se existe algo errado entre você e outro irmão, você não pode dizer que tem um relacionamento normal com a Cabeça. Se fez mal a outro membro do Corpo, pode ser que você não esqueça de nenhum ensinamento e pode até continuar em sua obra de ministério como antes, porém você perdeu a Palavra da vida.

Portanto, na Igreja, precisamos aprender a submetermo-nos uns aos outros. Se os membros não se submetem mutuamente, a vida mencionada em Romanos 8 não poderá se manifestar. Pelo contrário, os irmãos sentirão como se o ar lhes faltasse – dificilmente eles conseguirão prosseguir. Porém, aqueles que discernem o Corpo de Cristo consideram a submissão a mais jubilosa prática.

Watchman Nee
A vida original

Para recuperar a igreja original, João nos diz que temos que retornar primeiro à vida original. A vida que estava no princípio com Deus. Antes que algo fosse criado, ela se encontrava escondida no seio do Pai. O apóstolo a chama «a vida eterna», mostrando com isso o seu caráter mais essencial. É eterna porque é divina. Na verdade, trata-se da vida que possui o Deus eterno. Por este motivo, não muda, não se enfraquece, não decai nem jamais morre. Ela é a causa de existir a eternidade.
A vida – nos diz João– foi manifestada e a temos visto». Aqui está a medula de sua mensagem. Ele nos fala de ter ouvido, tocado, contemplado e apalpado o Verbo da vida. Esta experiência íntima e profunda com Jesus Cristo explica o nascimento de algo chamado igreja sobre esta terra. Nada mais o pode explicar, pois, segundo João, ela tem a sua causa precisamente nesta experiência original.
Mas, de que experiência estamos falando? A resposta a esta pergunta nos aproxima do coração da mensagem joanina: a experiência de Jesus Cristo com os doze.
O Verbo de Vida se fez carne e habitou entre nós. Disto se trata tudo. João era já muito velho quando escreveu a sua carta, mas certamente podia recordar vividamente o momento em que Jesus cruzou por seu caminho. Um dia qualquer em sua vida comum de pescador junto ao mar da Galiléia, enquanto remendava as suas redes, a vida eterna se deteve por um instante junto a ele e lhe disse: «siga-me». Isso foi suficiente. A partir desse dia, João abandonou tudo e se uniu a mais onze homens na incerta aventura de seguir e conhecer a Jesus. Nada sabiam ainda do alto chamado que tinham por diante, pois, compreendamo-lo bem, eram sós doze homens comuns cujas vidas teriam permanecido para sempre no anonimato caso não tivessem tido o seu encontro com Jesus.
Mas o encontro aconteceu e muito em breve toda a história do mundo ficaria transtornada por este acontecimento. Durante os próximos três anos e meio seguintes os doze viveram para conhecer a Cristo em quase toda circunstância humana possível. Sucessiva e progressivamente, experiência após experiência, aqueles homens foram despidos e esvaziados, moídos e amassados até vir a ser «uma só coisa» com ele. E nessa profunda e participativa comunhão com Jesus Cristo chegaram, finalmente, a formar parte de algo que está completamente além da esfera deste mundo. Pois, na verdade deveriam experimentar a vida tal como era experimentada desde a eternidade no íntimo seio da Trindade. Contemplando a Cristo viver por meio da vida do Pai, eles aprenderam a viver por meio de Cristo. Esta foi a sua lição mais importante.
Como expressar com palavras o que esses homens viveram com Jesus Cristo? Como definir o mais essencial da sua experiência? João nos resume isso com uma só palavra: amor. Porque para o discípulo amado, o amor não é um ingrediente a mais da experiência cristã, mas o ingrediente fundamental. A vida que eles conheceram em Jesus tinha, sobretudo, essa forma essencial: «... como havia amado aos seus que estavam no mundo, amou-os até o fim». Aqueles homens foram amados por Jesus, e através dele, pelo Pai. Em todas as diversas experiências vividas junto ao Mestre aquele atributo predominante de sua vida divina foi cativando, envolvendo e transpassando. E, por isso, quando o Senhor lhes entregou o seu mandamento mais importante, entenderam claramente o que estava lhes mandando: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei».
Esta experiência os transformou por completo, até convertê-los nos doze homens que mudariam o mundo, quando, depois do Pentecostes, aquela vida veio morar dentro deles para sempre.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Conformidade ao mundo ou a Cristo?

A Bíblia fala de uma dupla conformidade, uma dupla semelhança que trazemos: podemos ser conformados ao mundo ou a Cristo. Uma exclui e expele a outra. A conformidade a Cristo, onde ela é procurada, será secretamente pervertida pela conformidade ao mundo mais do que por qualquer outra coisa, e a conformidade ao mundo pode ser vencida por nenhuma outra coisa a não ser a conformidade a Cristo.

Cristão, a nova vida da qual você se tornou participante é a vida de Deus no céu. Em Cristo essa vida é revelada e tornada visível. O que a obra e os frutos de vida eterna foram em Cristo também devem ser em você. Na vida Dele você consegue ver o que a vida eterna fará em você não pode ser de outra forma. Se você se rende sem reservas a Cristo e ao domínio da vida eterna, isso o conduzirá a uma caminhada de maravilhosa conformidade àquela de Cristo.

Para a verdadeira imitação de Cristo e crescimento na conformidade interior a Ele, duas coisas são necessárias: uma clara percepção de que sou realmente chamado para isso e uma firme confiança de que é possível para mim. Um dos maiores empecilhos na vida espiritual é não sabermos, não vermos, o que Deus deseja que sejamos. Nosso entendimento ainda é tão pouco iluminado, temos ainda tanto de nossos pensamentos humanos e imaginações sobre o serviço a Deus, sabemos tão pouco do esperar pelo Espírito que é o único que pode nos ensinar. Nós não reconhecemos que mesmo as mais claras palavras de Deus não têm para nós o significado e o poder que Deus deseja. E, enquanto não discernimos espiritualmente o que é a semelhança de Cristo e quão absolutamente somos chamados para viver como Ele, pode haver apenas pouca conformidade verdadeira.

Examinemos seriamente as Escrituras a fim de conhecer o que Deus diz e deseja a respeito de nossa conformidade a Cristo. Ponderemos incessantemente as palavras da Escritura e mantenhamos nosso coração em contato com elas. Permaneçamos firmados em nosso coração e mente que nos demos totalmente ao Senhor, para ser tudo o que Ele deseja, e oremos confiantemente para que o Espírito Santo nos ilumine e nos conduza à plena vida de Cristo. O Espírito nos convencerá de que somos chamados para viver somente para a vontade e para a glória do Pai.

Nós também precisamos da crença de que realmente é possível a nós carregarmos a imagem de nosso Senhor. A incredulidade é a causa da falta de poder. Porque somos fracos, pensamos, não nos atrevemos a crer que podemos ser conformados a nosso Senhor. Esse pensamento está em conflito com a Palavra de Deus. Nós não temos em nosso poder o nos tornarmos como Cristo. Não, Ele é o nosso cabeça e nossa vida. Ele habita em nós e terá Sua vida operando em nós a partir de nosso interior, com poder divino, mediante o Espírito Santo. Mas isso não pode ser feito sem a fé de nossa parte. A fé é o consentimento do coração, a rendição para que Ele opere, e a aceitação de Sua operação. “Faça-se de acordo com tua fé” é uma das leis fundamentais do Reino de Deus. É espantoso o poder que a incredulidade tem de impedir a operação e a bênção do Deus todo-poderoso. Os cristãos que a serem conformados a Cristo devem alimentar a firme confiança de que essa bênção está a seu alcance, está totalmente dentro do âmbito das possibilidades. Eles precisam aprender a olhar para Cristo como Alguém a quem eles, pela graça de Deus, podem realmente ser conformados. Eles precisam crer que o mesmo Espírito que estava em Cristo está também neles, que o mesmo Pai que guiou e fortaleceu Cristo também os vigia, para que o mesmo Cristo que viveu na terra agora viva neles. Eles devem alimentar a firme segurança de que esse Deus triúno está trabalhando para os mudar à imagem do Filho.


Andrew Murray
 
 
“Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” – Fp 3.13,14

Queridos e amados irmãos, nós precisamos avançar em direção a Cristo. Não há mais tempo para que fiquemos adiando a firme determinação de avançar no conhecimento do Senhor, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
O Espírito Santo através do apóstolo Paulo nos encoraja a esquecermos das coisas que para trás ficam e a avançar em direção ao alvo. É certo que estas “coisas” faz referência às coisas espirituais, coisas que já alcançamos, coisas que o Senhor já alcançou em nós, realidades espirituais já conquistadas em nossa vida. O maná, o pão do céu, o alimento que Deus enviou para o Seu povo no deserto, não podia ser guardado para o dia seguinte:

“... Ninguém deixe dele para a manhã seguinte”. - Ex 16.20

Assim também, tudo aquilo que ganhamos de Cristo, de Sua Palavra, o alimento diário, não serve para o dia seguinte. Nós não podemos perder aquilo que já ganhamos, ou o que o Senhor já ganhou de nós. Precisamos permanecer firmes nas realidades espirituais que já conquistamos, pois são como degraus para que possamos nos aproximar mais do Senhor. O verso 16 de Fp 3 diz:

“... andemos de acordo com o que já alcançamos.”

No entanto, não podemos viver das experiências passadas. Nós precisamos prosseguir para novas experiências geradas por Deus à medida que caminhamos com Ele. Necessitamos avançar em direção a mais uma jornada, a mais um estágio que o Senhor está nos conduzindo.
Todavia, creio que as “coisas” que o texto de Filipenses nos fala, também se refere ao nosso passado como um todo. Veja que Paulo nos mostra, nos versos 5 e 6, as suas credenciais antes de ser resgatado pelo Senhor Jesus:

“circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.”

Entendo que quando ele diz: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam”, ele também está se referindo à sua conduta no passado. Este é o contexto onde ele usa esta expressão “esquecendo-me”.
Amados no Senhor, nós precisamos esquecer o nosso passado. Não apenas o passado sem Cristo, mas também tudo o que possa estar nos prendendo ao passado, nos segurando, impedindo que avancemos em direção ao Senhor.
Não importa qual seja a tua situação neste exato momento, importa que você prossiga para o alvo.  Se você tem mantido, pela graça do Senhor, uma firme e inabalável comunhão com o Senhor, se você tem caminhado com o Senhor, glórias a Ele por isso. Se você tem negligenciado este caminhar, negligenciado a Sua Palavra, vivendo um evangelho sem expressão, focado mais em si mesmo do que no Senhor Jesus, arrepende-te e volta a tua face para o Senhor antes que seja tarde. Se você pecou contra o Senhor, se você se curvou diante das astutas ciladas do diabo, confessa os teus pecados diante d’Aquele que já os perdoou, arrepende-te imediatamente e volta os teus olhos para Ele, corre para os Seus braços e deixa o Senhor te aproximar Dele novamente, mas nunca, nunca desista.
Amados, se já recebemos a salvação do Senhor, não há nada que possa reverter esta situação. Romanos 8.1 diz que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Você agora é d’Ele, você pertence a Ele, agora “sois da família de Deus” (Ef 2.19). Precisamos estar certos desta verdade. No entanto o pecado, ou até mesmo a tua negligência, pode te privar da presença do Senhor.
Em nome de Jesus, não podemos permitir que nada e nem ninguém nos prive da presença do Senhor, que nos impeça de caminhar em direção ao pleno conhecimento de Cristo. As adversidades que encontramos em nosso dia-a-dia não devem nos privar da presença do Senhor. Não podemos permitir que nenhuma situação antagônica nos tire do foco que é Cristo. Não sejamos tomados de autocomiseração ou de um sentimento destrutivo de culpa. Os pecados que porventura ainda insistimos em cometer, os problemas de relacionamento, as dificuldades na área financeira e profissional, as enfermidades, nada disso dever se tornar um obstáculo entre nós e o Senhor. Diante das dificuldades e barreiras que possam existir, e até mesmo na própria progressão normal da vida cristã, devemos fazer como o apóstolo Paulo. Devemos esquecer as coisas que para trás ficam e avançar.
Não podemos tirar os nossos olhos do Senhor em hipótese alguma. Este é o segredo de uma vida cristã adequada. Não tirar os olhos do Senhor. O apóstolo Paulo, desde o dia em que foi cercado por Aquele Resplendor de Luz na estrada de Damasco, nunca mais tirou os seus olhos do Senhor. Por este motivo, por obedecer à visão celestial que lhe foi dada, ele disse: “prossigo para o alvo”. Nós precisamos imitar Paulo, assim como ele imitou Cristo (1Co 11.1).
O Senhor Jesus viveu toda a sua vida aqui na Terra sem tirar, nem por um instante se quer, os olhos do Seu Pai. Ele “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15). E quando, por causa dos nossos pecados, Ele foi privado da santa presença do Pai, Ele clamou em alta voz:

“Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” – Mc 15.34

Deus não pode contemplar o pecado. A natureza de Deus é completamente oposta ao pecado. A separação do Pai, provocada por nossos pecados, levou o nosso Senhor Jesus a sentir algo que Ele nunca havia sentido antes. Mesmo conhecendo todo o plano e propósito do Seu Pai, Ele não podia conceber a idéia de ser separado do Seu Pai. O que o Senhor Jesus sentiu quando foi privado da presença de Deus é algo imensurável para nós como seres humanos que somos. Mas como agora estamos n’Ele deveríamos sentir algo semelhante quando nos afastamos do Senhor. Oxalá se nós entendêssemos de fato esta verdade. Todavia, quando somos privados da presença do Senhor, seja por qual motivo for, parece que nada nos acontece. Muitas vezes, nem um ínfimo sentimento de arrependimento é evidenciado. Isto é simplesmente terrível. Nós temos que entrar em desespero quando estivermos privados da presença do Senhor. Porque só assim o Espírito Santo irá nos conduzir de volta para o Senhor.
Veja o que o apóstolo Paulo diz em Fp 3.8:

“Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo”

Foi desta forma que Paulo prosseguiu para o alvo. Ele tirou os olhos dele mesmo e colocou os seus olhos unicamente em Cristo. Assim como Paulo, nós também precisamos tirar os nossos olhos de nós mesmos, de nossas próprias necessidades, de nossas dificuldades, de nossas frustrações, e colocar os nossos olhos exclusivamente no Senhor Jesus. Precisamos prosseguir “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Andar neste mundo é como andar em uma corda bamba. Mesmo salvos pelo Senhor, se não atravessarmos esta corda com os nossos olhos fixos no alvo que é Cristo, podemos cair ou andar desequilibrados. Que voltemos os nossos olhos para Jesus.
Amados irmãos, eu encorajo vocês a prosseguirem para o prêmio da soberana vocação. Não podemos permitir que nada nos abata. Precisamos caminhar com o Senhor em direção há uma eternidade de bênçãos reservada para todos aqueles que Ele mesmo escolheu desde a eternidade passada.
Que Deus nos conduza neste apertado, mas glorioso caminho que é o Caminho da Sua Verdade.

George S. M. Falcão

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A PESSOA, DIVINDADE E OBRA DO ESPÍRITO SANTO

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. 2 Coríntios 13:13.Se o Espírito Santo não fosse uma Pessoa não teríamos nenhuma possibilidade de termos comunhão com Ele. O Espírito Santo é conhecido por muitos nomes: Espírito eterno, Espírito de santidade, Espírito da vida, Espírito da verdade, O Consolador e muitos outros. Já passou pela sua mente por que Ele é chamado o Espírito Santo, ou Santo? Podemos dizer seguramente que a explicação consiste em que é Sua obra especial produzir santidade e ordem em tudo o que Ele faz na aplicação da obra salvadora de Cristo. Seu objetivo é produzir santidade, e Ele faz isso na natureza e na Criação, tanto quanto nos seres humanos. Sua obra máxima, porém, é fazer de nós um povo santo, fazer-nos santos como filhos de Deus. Ele é chamado de Espírito Santo com a finalidade de ser diferenciado dos demais “espíritos, os espíritos malignos. Eis a razão porque somos exortados a provar os espíritos se de fato são de Deus. Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. 1 João 4:1.O Espírito Santo é descrito como o Consolador, “outro Consolador”, e consolador é alguém que se põe ao nosso lado e nos auxilia. A mesma palavra é às vezes traduzida advogado. O Espírito Santo é aquele que assume o lugar de nosso Senhor. Ele está dentro de nós para guiar-nos; e essa é a razão porque nosso Senhor ainda foi capaz de dizer: Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. João 16:7.Uma outra prova que o Espírito Santo é uma Pessoa é que Ele, segundo as Escrituras, é suscetível a tratamento pessoal. Noutras palavras, somos informados que podemos fazer certas coisas ao Espírito Santo, levando-O a reagir como só é possível a uma pessoa reagir. Somos informados que se pode mentir ao Espírito Santo. É o caso de Ananias e Safira que haviam declarado que haviam dado tudo, mas Pedro os acusou por terem mentido ao Espírito Santo. Atos 5:3 Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Portanto, não uma influencia, não algum poder indistinto, mas claramente uma pessoa. Também descobrimos que o Espírito Santo pode ser insultado, ou ultrajado, conforme diz em Hebreus 10:29 De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?Também descobrimos que o nome Espírito Santo se encontra vinculado ao nome de Deus, e isso não só estabelece Sua Pessoa, mas também Sua divindade. Isso podemos ver na forma batismal, na benção apostólica e, naturalmente; especificamente em 1 Coríntios 12:4,6. Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.Em determinado ponto somos informados que é o Espírito quem faz isso, e no momento seguinte somos informados que é Deus, o mesmo que opera tudo em todos, e Ele é o Espírito. Portanto, o Espírito é Deus, Sua divindade está provada. Outro ponto fundamental que descobrimos do Espírito Santo, é que certos atributos específicos Lhe são atribuídos e, isso é muitíssimo importante. Somos informados que Ele é eterno; e para ser eterno é preciso ser Deus, pois somente Deus é eterno. Vamos ler Hebreus 9:14 muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!Outro atributo da Sua pessoa que somos informados é que Ele é onipresente; Ele está presente em toda parte. Isso também só pode ser verdade em relação a Deus. Leiamos o Salmos 139:7 Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?Ele é também onipotente; não há limite em Seu poder, e isso é igualmente um atributo próprio da Divindade. Quando o arcanjo visitou Maria e lhe disse que conceberia “aquele que será chamado Santo”, o Filho de Deus, Ele lhe disse como está escrito em Lucas 1:35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.Nosso Senhor foi “concebido do Espírito Santo”. Ele era o poder, esse poder onipotente, o poder do Altíssimo que a cobriu com Sua sombra, e o Senhor nasceu de Maria. Da mesma forma, somos informados que Ele é onisciente; Ele conhece todas as coisas. Mais uma vez temos exemplo disso em 1 Coríntios 2:10b-11. O Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.Vemos que o Espírito conhece, e por isso seu conhecimento é igual ao conhecimento de Deus. Ou então tomemos aquelas afirmações de nosso Senhor acerca do Consolador registrado em João 14:26. Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.Irmãos, Ele conhece todas as coisas e, portanto, as pode ensinar. Não há limite para Sua capacidade de ensinar-nos, já que Ele conhece toda verdade. Portanto Ele nos guiará a toda verdade: Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. João 16:13.Vamos verificar mais um exemplo que evidencia que o Espírito Santo realiza obras divinas. Certas coisas são feitas pelo Espírito, as quais nos informam as Escrituras que só podem ser feitas por Deus. Antes de tudo, a Criação. Lemos em Gênesis 1:2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. O Espírito estava presente no início de tudo. Jó também diz: Jó 33:4 O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.Essa obra criadora do Espírito Santo é também outra prova de Sua Divindade. E assim, naturalmente, é preciso lembrar que Sua operação especial é aquela que descrevemos como regeneração. Todo ser humano que nasce neste mundo, já nasce espiritualmente morto, e por isso há uma necessidade de novo nascimento. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. João 3:7. E somos regenerados somente através da ação do Espírito Santo, operando a Sua obra em nós. É o Espírito Santo que produz em cada um de nós o novo nascimento. Pois cremos e entendemos que é o Espírito Santo quem nos vivifica, por isso é necessário nascermos do Espírito. João 3:5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.Irmãos é obra do Espírito Santo trazer a nós, bem como fazer real em nós, de uma maneira experimental, essa tão grande salvação da qual Jesus veio ao mundo efetuar. Na divindade, o Espírito Santo é o executivo, o executor. E assim, descobrimos que, neste grande plano, o Espírito Santo é o aplicador da salvação. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. Tito 3:4-7. Amém.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pois não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. (2 Co 4.5)
Há um sentido no qual nunca devemos ser modestos na nossa pregação. Certamente não devemos fazer grandes afirmações sobre nós mesmos, mas em primeiro lugar não deveríamos pregar a nós mesmos. Na proclamação do evangelho, apresentamos Cristo como o merecedor de confiança e adoração. Declaramos Jesus Cristo como supremo. E se pregamos a ele e não a nós mesmos, seremos modestos sobre o quê? Nós o louvamos sem restrições, e sem medo de exageros.
Existe um lugar para a humildade, e isso está no fato de dirigirmos a atenção para ele e para longe de nós. Essa humildade é invisível, porque sempre que está presente e é bem sucedida, dirige o foco para o Senhor. Um constante autorrebaixamento, de tal forma que ninguém pode deixar de notar, é sinal que a pessoa já falhou. A verdadeira humildade se traduz em uma agressividade em nossa pregação porque se a nossa pregação é fiel ao seu tema, ela irá refletir a qualidade do que é pregado. Dessa forma, quando falamos de Jesus Cristo, temos que ser corajosos e impetuosos.
Ainda que sejamos fracos em nós mesmos, e por vezes nos aproximemos da tarefa com temor e tremor, nele somos fortes, e em nosso discurso exemplificamos a sua força e a sua verdade. Assim, com um tom de voz firme e estável, fazemos ostentações grandiosas. Proclamamos Jesus Cristo com um espírito indomável, não alimentado pela confiança em nós mesmos, mas pela nossa confiança nele. Ele é digno de ser declarado o Senhor de todos, e ele vive à altura das alegações que fazemos sobre ele.
No ministério do evangelho pregamos a Jesus Cristo como o Senhor, mas nos fazemos servos daqueles que nos ouvem. Existem falsas noções quanto ao que significa ser servos daqueles que recebem o nosso ministério. Elas se levantam de uma falha ao distinguir entre ser servos de homens e servos de Deus. “Servo” pode se referir a duas coisas diferentes. Jesus se fez servo de homens – ele disse que veio para servir e não para ser servido – mas nunca permitiu aos homens que o controlassem. Ele serviu aos homens, mas não obedeceu aos homens. Ele serviu aos homens no sentido que fez o que era bom para eles, mas só o fez sob a direção do Pai, e muitas vezes contra a vontade dos homens.
Um pai emprega um tutor para educar o seu filho, assim o tutor trabalha duro para o benefício da criança, mas a criança não tem autoridade para estabelecer o horário e currículo das lições. Antes, a criança tem que cooperar com o tutor ou enfrentar o desagrado do pai. Da mesma forma, quando pregamos o evangelho, nos tornamos servos daqueles que nos ouvem no sentido que trabalhamos duro em benefício deles, a salvação de suas almas. Mas ainda que sejamos servos deles, eles não são nossos senhores. Nós trabalhamos para o benefício deles, sob a direção do Senhor. É ele quem dita a nossa mensagem, nosso método e os nossos movimentos. Assim, a autoridade do pregador não é anulada, mas antes estabelecida pelo seu papel como servo aos homens sob o comando de Jesus Cristo.
Alguns têm aplicado erroneamente a ideia de servidão a negócios, paternidade e liderança em geral, com consequências ridículas. O ensinamento bíblico implica que devemos ser gentis e condescendentes? Não. Ele implica que devamos ouvir a contribuição das pessoas? Ainda que em muitos casos seja bom receber contribuições, isso não vem da ideia de ser um servo aos homens. Servir não quer dizer algumas das coisas que as pessoas pensam que isso significa. Em todo caso, servir significa que devemos trabalhar com empenho para o benefício dos outros, e isso muitas vezes implica um exercício de poder de comando forte, mesmo contra os desejos e as sugestões daqueles a quem servimos. Somos servos de todos os homens, mas somente Jesus Cristo é o nosso senhor. A incapacidade de compreender essa simples distinção tem produzido inúmeros resultados antibíblicos e grotescos.

domingo, 21 de agosto de 2011

O HOMEM COMO CABEÇA

Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo 1 Coríntios 11:3. Todos os males da sociedade sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos, têm a sua origem no coração do homem. Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Jeremias 17:9. A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, ajuntando duas pessoas de maneira especifica para formar uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente formado pelo amor de todos os membros da família uns para com os outros cria o que chamamos de “lar”. O lar tem suma importância na vida humana, pois é berço de hábitos, caráter, crença, moral de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, da forma como caminha o lar, caminha o mundo. Como caminha o seu lar? Hoje é o dia dos pais, mas será que nós pais regenerados sabemos da nossa função de homem como cabeça? Tudo aquilo que acontecer no lar está sob a responsabilidade do cabeça do cabeça do lar. Sabemos que a responsabilidade no lar é do homem e da mulher, mas quem irá responder pela família diante do Senhor é a cabeça da casa. No jardim do Éden, depois do pecado, Deus chamou Adão e não Eva para explicar o que tinha acontecido. Deus falou com Adão, a cabeça do lar e o responsável pelas ações do lar. Lemos em Gênesis 3:9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Adão teve que responder pelas ações da família porque era o responsável pelo lar. Leiamos em Gênesis 3:10-11 Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Adão não procurou essa posição, assim como nenhum homem a procura, mas foi desde o princípio “conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”. Então, através do fato do homem ter sido formado primeiro, no jardim do Éden, Deus mostrou a sua vontade. Deu ao homem uma posição primordial no lar. Essa posição, de ter sido formado primeiro, traz consigo responsabilidades intransferíveis, das quais, ele tem que prestar conta diante de Deus e não levá-las a sério pode ter um efeito intenso sobre a sua comunhão com Deus. Vamos ler esta verdade em 1 Pedro 3:7 Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. No texto que lemos podemos ver que o homem precisa pastorear o coração da sua esposa, cuidando dela, alimentando-a, assim como Cristo faz com a Igreja. Cristo amou a Igreja e por isso se entregou por ela. Mas a responsabilidade do homem como cabeça não para por aqui, porque também envolve a educação de seus filhos. O homem como cabeça terá de prestar contas diante do Senhor pela educação de seus filhos. Como você está educando seus filhos? É na disciplina e na admoestação do Senhor? Você sabe de suas rebeldias e não os disciplina? Não nos esquecemos, será diante do Senhor que vamos prestar contas e não diante dos homens. Leiamos em 1 Samuel 3:13 Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu. Irmãos, o mundo iguala a posição de cabeça à posição de ditador, um rei que governa um castelo, ou o galo que manda no galinheiro, mas estas correspondências não estão corretas. Assim como Cristo é a cabeça da igreja, o homem é a cabeça da mulher e do lar. Podemos perguntar, como Cristo mostrou a sua posição de cabeça? Ele se mostrou cabeça da igreja quando “a si mesmo se entregou por ela” O seu amor pela igreja mostra a sua posição de cabeça. O seu amor é visto no seu sacrifício. Lembramos o significado da palavra ágape que é amor medido pelo seu sacrifício. O homem tem a responsabilidade de amar com sacrifício, porque o mandamento é: Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Efésios 5:25. Deve vir da cabeça do lar o padrão de maior iniciativa em relação à espiritualidade e moralidade no lar. Leiamos Isaías 38:19 Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade. Se a cabeça do lar estiver presente no lar, nenhuma outra pessoa deve tomar a incitava de fazer orações antes das refeições, nem a família deve ter a iniciativa de se aprontar para os cultos públicos ou decidir quais serão os limites morais no lar. Outra pessoa até pode participar deste incentivo, mas é a cabeça que deve ter a responsabilidade geral de estabelecer os padrão. É lógico que esta posição serve como modelo de comportamento diante das mulheres sendo imitada ou copiada por todos no lar. Deus se dirige aos maridos dizendo: “Igualmente, vós, maridos, coabitai..., dando honra a mulher”. Se o homem não honra a sua mulher, ele está em desobediência direta. Se o pai permite que os filhos desrespeitem a mãe, as irmãs, a professora ou a vizinha, ele está em desobediência indireta. Ele é a cabeça, o responsável diante de Deus pelo que transcorre com todos no lar, seja na sua presença ou ausência. A semente do pecado do pai se prolonga nas ações da família. Daniel 6:24a. Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres. Infelizmente hoje, em muitos lares cristãos, até parece que a responsabilidade das coisas de Deus, das coisas espirituais, é do sexo feminino. Nós pais devemos prestar muita atenção: somos responsáveis pela vida de nossos filhos, você é responsável pela vida espiritual da tua família. Não culpemos os irmãos, não culpemos a igreja, quando nossos filhos se desviarem! Porque Deus, o nosso Pai, colocou a responsabilidade sobre a nossa cabeça, e só sobre a nossa cabeça, por isso não joguemos a culpa nos outros. Assumamos a nossa responsabilidade! Somos seus Sacerdotes; Somos seus Profetas; Somos seus Reis. Se o filho tem falhado, é porque também temos falhado. Podemos ser exemplares funcionários, podemos ser presidente de um Banco, podemos ser atletas excepcionais, podemos ganhar muito dinheiro, mas se não formos bons maridos, se não formos bons pais, diante do nosso Deus somos um verdadeiro fracasso. Fracassados! Porque não conseguimos alcançar o propósito de Deus como pais. É Deus deixa muito claro em Sua Palavra a responsabilidade dos pais. Leiamos em Salmos 78:5-8 Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus. A liderança do homem como cabeça envolve a responsabilidade de agir em beneficio de um outro, mas isso não dá o direito de mandar que os outros o sirvam. O homem responsável pelo lar nunca deve pensar na autoridade que tem fora do contexto da sua responsabilidade. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva. Mateus 20:26. Se pudessem ser vistos o fundo do coração da esposa e dos filhos, notaríamos que eles desejam intensamente que o homem no lar tome atitudes de líder. Quando o líder é submisso a quem não deve ser líder, cria-se confusão e espanto no lar, talvez isso não seja tão evidente nas reações, mas sempre se revelam nas emoções. A natureza pecaminosa de todos os participantes do lar faz com que eles sejam insubmissos e desafiem a liderança. Mas, no fundo, há o desejo de viver no lar da forma como Deus tem ordenado. Se Cristo for a cabeça, o corpo será bem ajustado. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. Efésios 4:15-16. Amém.

Pr. Claudio Morandi

domingo, 14 de agosto de 2011

Calendário da Semana da Comunidade Mensagem da Cruz
Preletor: Pr. Claudio Morandi de São José do Rio Preto SP



Terça Feira Grossos:    16/08/2011   horário 19:30 
Quarta Feira Grossos:  17/08/2011   horário 19:30
Quinta Feira Mossoró: 18/08/2011   horário 19:30
Sexta Feira  Mossoró:  19/08/2011   horário 19:30
Sábado em Grossos:     20/08/2011   horário 19:30
Domingo Grossos:        21/08/2011   horário 19:30


Nós Tinhamos Anunciado que todas as Mensagens Seriam sobre o Apocalipse, não vai ser possivel porque o tempo é pouco, O Senhor vai trabalhar com temas edificantes e o Espírito Santo nos guiará a toda verdade.



Convidamos há todos da Cidade de Grossos RN.

Fraternalmente: Alan Jacinto

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos. Romanos 16:25.Quando Paulo fala sobre eleição, predestinação, adoção de filhos, quando ele fala sobre remissão, quando ele fala sobre sermos para “louvor da glória da sua graça”, quando ele fala que a palavra da verdade nos gerou como sua herança e quando ele diz que o Espírito Santo habita em nós como um selo da sua propriedade que somos nós, cada palavra, cada frase é de imenso conteúdo dentro do que nós podemos chamar de o Evangelho de Paulo que é o único Evangelho bíblico, o Evangelho do Senhor Jesus, mas aquele que foi tornado o Evangelho de Paulo, porque foi o Evangelho que conquistou o seu coração. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Filipenses 3:12.Hoje nós ouvimos a respeito de tantos “evangelhos”. Existe evangelho até de Alan Kardec, como se esse homem fosse alguma coisa, que não um miserável pecador. Mas o Evangelho do Senhor Jesus é o Evangelho da graça e não das obras e esse Evangelho se tornou pela revelação de Deus, o Evangelho de Paulo. Nós não fomos salvos de uma forma obscura; nós não cremos no Senhor para ver no que vai dar Naquele Dia quando estivermos face a face com Ele, ou então quando nós partirmos mediante nossa morte. Nós não entramos em uma fila sem saber para onde nós estamos indo. Esse não é o Evangelho da Graça de Deus em Cristo. Irmão, nós somos um povo que tem luz, não porque a conquistamos, mas porque nos foi dado pela graça. Que alegria para nosso coração quando temos a revelação do mistério de Deus! E damos muitas graças ao Senhor porque Ele quis dar a conhecer este mistério a nós. O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória. Colossenses 1:26-27.Para nós cristãos, que morremos e ressuscitamos com o Senhor, Deus desvendou o mistério. Não tem mistério mais. Esse mistério é Cristo. Esse mistério é a auto revelação de Deus em Cristo. Tudo o mais que pode ser chamado de mistério não passa de enganação, porque só o Senhor disse que “Ele era o Caminho, a Verdade, a Vida”. Deus nos rasgou o véu. Ele desvendou o mistério da sua vontade. O propósito do Pai é revelar o Seu mistério a todos nós seu povo. Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, Efésios 1:9.Paulo está falando que Deus desvendou para nós os seus santos, aqueles que Ele separou do mundo, de todas as nações, pela graça, não por seus méritos, pelas suas obras, mas pela graça. Eu e você éramos mortos, a nossa vida era incondizente com o Evangelho, nós não fomos andando, nem engatinhando atrás do Senhor e sim o Senhor que veio a nós pela graça. Foi o Senhor que nos deu vida em nosso espírito morto; foi o Senhor quem nos levou à comunhão com Ele e nos capacitou a clamarmos Aba Pai; foi o Senhor quem tirou todo o temor do nosso coração, toda acusação da nossa consciência, toda a nossa falta de paz, a nossa vida sem propósito. Não somos pessoas que estamos nos aperfeiçoando por nós mesmos, mas que fomos atraídas pela graça de Deus em Cristo. Para esses Deus rasgou o véu, desvendando-nos o mistério da sua vontade e esse mistério de Deus é segundo o beneplácito, ou seja, segundo o seu bom prazer. A nossa urgência é rogar ao Espírito Santo diariamente que desvenda os nossos olhos, para contemplarmos as maravilhas da sua Palavra. Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei. Salmos 119:18.Tudo começou com o bom prazer de Deus em revelar a Sua vontade a nós Seus filhos. A vontade de nosso Pai celestial estava guardada em mistério, em segredo. Agora, em Cristo, esse mistério foi rasgado, essa vontade foi revelada e esse beneplácito foi aberto. O que é que é beneplácito? Significa que essa vontade de Deus é uma vontade que para Ele mesmo é boa, perfeita, agradável, como Paulo diz em Romanos 12:2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.Irmãos, a vontade de Deus é boa, prazerosa, agradável e perfeita. Isso significa que quando nós tivemos o privilégio de ouvirmos o Evangelho que é a palavra da graça de Deus, esse véu foi rasgado. Nós então vimos algo que nós nunca tínhamos visto antes. Na verdade não vimos algo, nós vimos alguém: a Pessoa mesmo do nosso Senhor e nEle nós começamos então a ver claramente qual era a vontade de Deus. E começamos ver que essa vontade Deus é boa. Essa vontade de Deus embora boa, ela nem sempre coincide com a nossa vontade ou quase sempre não coincide. Então nós somos colocados sempre naquela encruzilhada. Qual o caminho você quer tomar? Você que já conhece o Senhor, que já tem o Senhor no coração, você sabe que a vontade dEle é boa? E quer então conhecer a vontade dEe para a sua vida? Ou você já tem uma vontade que é apenas Deus para abençoar a sua vontade? Saiba que Esse é o Evangelho da prosperidade. Você escolhe os seus caminhos, os seus planos os seus projetos e dá um jeito de conquistar Deus. Leiamos atentamente em Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.Você sabe qual é a vontade do Pai? Deus o Pai, fez do seu Filho, o eterno Filho o Senhor Jesus, herdeiro de todas as coisas. Todas. Tudo o que Deus fez, Ele fez para o seu Filho. É da vontade de Deus que todas as coisas sejam convergidas em Seu Filho Jesus. De fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra. Efésios 1:10.Na consumação do propósito de Deus, todas as coisas vão redundar em glória à Cristo, seja a sua misericórdia, seja a sua bondade, seja o seu amor para com aqueles que ele elegeu e separou, seja a sua justiça para com aqueles que foram desobedientes à Ele, aqueles que não creram no seu Filho, aqueles que debaixo de uma responsabilidade humana, depois de ouvir o Evangelho da graça, não creram em Cristo. O que é que nós estamos fazendo aqui vivos pela graça de Deus, tendo a oportunidade, tendo a oportunidade, dia após dia de rendermos totalmente os nossos corações a Cristo? Porque nós somos pessoas divididas, somos pessoas confusas, nós queremos Cristo mais um monte de coisas. E esse monte de coisas, dependendo do estado do nosso coração, sempre ocupa o lugar de Cristo. Não porque Ele seja menos glorioso. Ele é infinitamente mais glorioso do que todas as coisas, mas a nossa visão dEle é muito nublada, muitas vezes. Então, todas as vezes que nós temos um mais na frente de Cristo, nós temos problema por causa do nosso coração mau, rebelde. Essas coisas tendem a sentar no trono no lugar de Cristo. Então nós temos que ter cuidado com esse mais na frente de Cristo. Na frente de Cristo não tem mais. É Cristo só. Só Cristo. De fazer convergir nEle, resumir nEle. No qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Colossenses 3:11. É esse tudo que eu quero conhecer profundamente. Mergulhar nas profundezas e conseqüentemente permitir que Cristo ganhe todo o nosso coração, porque nós sabemos que isso ainda não é uma verdade. Ele já nos justificou plenamente. Se nós partirmos dessa terra hoje, nós sabemos que somos do Senhor. Não há dúvida, porque nós fomos justificados pela graça por meio da fé em Cristo. Mas, por outro lado, nós sabemos que há tanto do nosso coração que ainda não é terreno possuído por Cristo. É terreno próprio. Nossa vontade, conceitos, reservas, etc. Qual é o Supremo Propósito de Deus? O Supremo Propósito de Deus é revelar plenamente a glória do Filho. A glória conseqüentemente, unir a igreja tão intimamente com Seu Filho, com esse Cristo, que a própria igreja possa também revelar essa mesma glória como corpo. E isso aconteceu a fim de que agora, por meio da Igreja, as autoridades e os poderes angélicos do mundo celestial conheçam a sabedoria de Deus em todas as suas diferentes formas. Efésios 3:10 (LH). Amém.

Deus te abençoe querido irmão (a).
Pr. Claudio Morandi

domingo, 10 de julho de 2011

“...é CRISTO em você, CRISTO em mim, CRISTO nela..."

O que é a Igreja do Senhor Jesus?

Essa é uma das questões que não deveria, mais infelizmente se tornou um ponto intrigante dentro do contexto evangélico moderno. Quando estudamos a epístola aos Efésios descobrimos que nessa epístola está a mais elevada visão da Igreja do SENHOR JESUS em toda a Bíblia. Considerar isso é de suprema importância, pois seremos corrigidos de muitas distorções erradas quanto a Igreja. Dentro do contexto histórico da nossa realidade cristã temos visto que a Igreja perdera sua identidade mística. A Igreja do SENHOR JESUS tem sido mais vista por sua organização do que como organismo vivo constituído de pessoas que são metaforicamente exibidas na Bíblia como sendo as pedras vivas da edificação de DEUS. Quando estudamos essa epístola somos conduzidos pela sabedoria de DEUS por meio da Sua Palavra a compreender o caráter prático quanto à vida da Igreja, como ela existe, como foi gerada, como deve ser seu andar e testemunho.

Quando você estuda Efésios, nessa maravilhosa epístola Paulo diz que a Igreja é o Corpo de CRISTO – (Ef 1.23). A grande ênfase de Paulo em Efésios é apresentar a Igreja como Corpo de CRISTO - “a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas”. Na Bíblia na Linguagem de Hoje esse texto está assim: “A Igreja é o corpo de CRISTO; ela completa CRISTO, o qual completa todas as coisas em todos os lugares”. Agora, quando estudamos Apocalipse, não vemos em nenhum versículo dizendo que a Igreja é o Corpo de CRISTO; mas em Apocalipse, a Igreja é apresentada como a Noiva de CRISTO. Vamos ler os textos em Apocalipse onde temos a ocorrência dos versículos que diz que a Igreja é a Noiva de CRISTO:

- Ap 21.2: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de DEUS, ataviada como noiva adornada para o seu esposo”;

-
Ap 21.9: “Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro”;

-
Ap 22.17: “O ESPÍRITO e a Noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”.

Vamos entender isso fazendo o seguinte paradoxo:

1. Quanto à sua vida, a Igreja é o corpo de CRISTO;
2. Mas considerando o seu futuro, ela é a noiva de CRISTO;
3. Quanto a união de CRISTO com a sua Igreja, a Igreja é o seu corpo;
4. Considerando o relacionamento íntimo de CRISTO com a Igreja, a Igreja é Sua noiva.

O irmão Watchaman Nee em seu livro a Igreja Gloriosa, faz um belo paradoxo quanto a essas duas posições, que segundo ele, esses aspectos diferentes têm a ver com a diferença de tempo:

- Hoje a Igreja é o corpo de CRISTO, mas no futuro a Igreja será a noiva de CRISTO;

- A Igreja é o corpo de CRISTO com o propósito de manifestar a vida de CRISTO;

Um dia, quando a Igreja amadurecer em vida, DEUS trará a Igreja para CRISTO, e naquele dia, ela se tornará a noiva de CRISTO. Quanto ao sentido prático, como podemos definir a Igreja? Uma só pessoa não é a Igreja, mas também, precisamos entender que mil pessoas podem ser mil indivíduos e não Igreja. A Igreja é um corpo por onde o ESPÍRITO SANTO pode expressar Seus desejos e toda a vontade do Pai Celeste para a glória do SENHOR JESUS. Note que o SENHOR JESUS diz no versículo 18 de Mateus 16: Também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra, edificarei a minha Igreja”. Esse termo “edificarei” é muito significativo, portanto, vamos atentar para ele: A primeira coisa que aprendemos aqui é que é CRISTO quem edifica a Igreja.

Aqui temos a revelação de quatro princípios:

1º - A Palavra que tem que ser pregada na Igreja é CRISTO, crucificado;
2º - A Igreja não é edificada por nada que não seja CRISTO;
3º - Nada que não revele CRISTO, nada que não traga visão maior da pessoa e obra de CRISTO, jamais pode prevalecer no meio da Igreja do SENHOR JESUS CRISTO;
4º - O ministério existe na Igreja para mostrar CRISTO, para levar as pessoas a CRISTO; 5º - CRISTO é o material com o qual a Igreja é edificada. Ele mesmo, a sua Pessoa formada em nós, pelo eu ESPÍRITO, pela sua Palavra, pelo trabalho da cruz;

O irmão Stephen Kaung definiu a Igreja assim: “A Igreja é CRISTO em você, CRISTO em mim, CRISTO nela, menos você, ele, ela e eu”. Portanto, sintetizando, a Igreja é CRISTO.

O SENHOR JESUS no versículo 18 de Mateus 16: “Eu edificarei a minha Igreja”. Ele está falando de algo particular, pessoal, uma propriedade exclusiva. A Igreja é propriedade do SENHOR JESUS. Creio que para entendermos isso, temos que estudar a conversão de Paulo em Atos 9, para que tenhamos uma ilustração bíblica sobre esse assunto. Porque foi essa verdade que Paulo aprendeu quando ele caiu na estrada de Damasco e ficou cego. Veja que em Atos 1.4. Lucas usou um termo muito forte na língua grega para falar da queda de Saulo de Tarso; ele diz: “e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” Quero que você note a palavra “caindo”. No grego essa palavra é pipto, e significa: “cair dominado pelo terror ou espanto”, “desmembramento de um cadáver pela decomposição”, “chegar ao fim”, “desaparecer”, “ser destituído de poder pela morte”. Quando ele ouve aquela voz, ele pergunta: “Quem és SENHOR? E disse o SENHOR: Eu sou SENHOR, a quem tu persegues” – (v.5). Saulo tinha tanta convicção a respeito de quem falava que ele faz a pergunta usando uma expressão impressionante. Ele usa a palavra IAVÉ (JEOVÁ), que é o nome de DEUS no Velho Testamento. O DEUS da aliança. E JEOVÁ responde assim: “Eu sou JESUS” – (v.5). Quem é JESUS? É IAVÉ. É o DEUS encarnado. Essa é a primeira parte da resposta. E aquela voz continua assim: “... a quem tu persegues...”. Essa verdade governou toda a visão e o ministério de Paulo. Em Atos 26.19, Paulo disse: “Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial”. Veja que Paulo teve duas visões ao mesmo tempo:

A primeira visão - Quem é JESUS? JESUS é JEOVÁ;

Os fariseus não podiam admitir isso. Quando o SENHOR JESUS disse lá em João 10 que Ele era o Filho de DEUS, eles falaram que ele tinha demônio (Jo 10.20) Paulo era um desses fariseus, que não podia admitir isso. IAVÉ encarnado? Isso era absurdo para Paulo admitir; Então ele ouve a voz dizendo: “Eu sou JESUS”. Essa é a primeira visão de Paulo;

A segunda visão - “a quem tu persegues”.

Paulo não estava perseguindo JESUS. Paulo estava perseguindo a Igreja de JESUS.Então, qual foi a outra verdade que ele entendeu por essa voz? Para compreendermos isso vamos entendê-las por quatro proposições:

Primeira proposição - Que CRISTO está no seu Corpo.
Segunda proposição - Que o Corpo de CRISTO é um com CRISTO.
Terceira proposição - Quem toca no Corpo de CRISTO, toca em CRISTO.
Quarta proposição – CRISTO e a Igreja são Um!!

Paulo viu as duas coisas ao mesmo tempo. JESUS é DEUS, e o corpo de CRISTO é o próprio CRISTO. É por isso que em 1 Coríntios capitulo 12 e o versículo 12, ele usa uma frase muito interessante. Ele fala assim: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a CRISTO”. Aqui ele usa uma frase tremenda. Ele diz assim: “assim também com respeito a CRISTO”. É um versículo tremendo.

A palavra grega para Igreja na língua grega é eclésia. Essa palavra vem de dois vocábulos, o primeiro é Ec, que significa “por para fora”, “cortar fora”, e clésia, uma derivação do verbo Kaleo, que significa “chamar”, de onde vem à expressão Para Kaleo, Paracleto, que se refere ao ESPÍRITO SANTO, aquele que chama para o lado. Então essa palavra Eclésia, indica que nós somos um povo amputado, um povo que foi cortado do mundo. O SENHOR JESUS disse: “eu sou a videira e vocês são os meus ramos”. O SENHOR usou essa figura para mostrar a identificação Dele com a Igreja. Vocês são os ramos, eu sou a videira, e vocês estão em mim. Ele não falou: eu sou o tronco e vocês são o ramo. Ele falou que era a árvore. Eu sou a videira. Videira é a árvore toda, e nós, onde ficamos nisso? Nós somos os ramos. Ou seja, nós somos a videira também. Vamos ver Números 23.9: “Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações”. Em Números você vê que Balaão sobe ali a primeira vez no monte, contratado por dinheiro, um profeta mercenário, para amaldiçoar o povo de DEUS. A Bíblia diz que Balaão sobe no monte e vai amaldiçoar o povo de DEUS. Quando ele vai amaldiçoar, o ESPÍRITO de DEUS desce sobre ele, e nas três vezes que ele tenta, ele não consegue. Primeiro, ele acha que o lugar é que está errado, e vai tentar subir no outro. Sobe do outro lado do monte, acha depois que o sacrifício é que está errado. Na verdade, era ele que estava errado. Infelizmente ele não via isso. Então, ele prossegue na tentativa de oferecer um sacrifício melhor, e as três vezes que ele quer amaldiçoar, ele abençoa. A primeira vez ele diz assim: “eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado ”. Veja que Balaão diz que Israel era um povo separado. Esse povo não é contado. Precisamos saber que nós só temos uns aos outros, além do nosso SENHOR. Só temos uns aos outros para contarmos. Nós não podemos contar com ninguém mais. Nós somos um povo separado, exclusivo, um povo exclusivamente de CRISTO. Nós precisamos dar valor à Eclésia, ao corpo de CRISTO, porque nós fomos amputados do mundo. É um povo que habita só.

O SENHOR JESUS disse: “Eu edificarei a minha Igreja”. Imagine isso, que esse povo que habita só, está debaixo desse “Eu edificarei!”. Portanto, vemos que a Igreja não é uma organização denominacional, ela é o Corpo de CRISTO, para expressar CRISTO. Ela é um organismo vivo. Sua identidade é espiritual, sua vida é CRISTO. O homem não pode fundar a Igreja, e é interessante que alguns dizem que são fundadores da Igreja. O máximo que o homem pode tentar é afundá-la, mais graças a DEUS porque o SENHOR JESUS disse que: “as portas do inferno” não prevaleceriam contra a Igreja do SENHOR JESUS.

Espero que DEUS no poder do Seu ESPÍRITO SANTO te edifique com Sua Palavra.

Luiz Fontes

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Obra do Senhor Jesus  é Perfeita

Romanos 5.9,10,11
Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

Amados Irmãos a obra de Expiação é perfeita, quando o Senhor Jesus morreu e ressuscitou foi para que nós tenha vida e com abundância. Hoje   os Cristãos estão tendo uma vida pobre eles não sente prazer na Palavra de Deus e vão as reuniões dos templos e voltam do mesmo jeito,  só um detalhe na hora da reunião no templo é uma benção, mas depois vive a vida comum na carne.
Irmãos será que estas pessoas nasceram de novo? Pois quem nasci da vontade de Deus como diz o João 3.05,6  Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.   O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Irmãos depois que Deus trocou o coração do homem de pedra por um  de carne ele é uma nova pessoa vive somente para agradar a Deus. As pessoas tem brincado em relação a obra de Deus; todo dia você escuta fulano ou beltrano saiu da igreja e depois o mesmo filme, entrou outra vez, aceitou Jesus e fica entra e sai, amados é ou não é? Como pode a criatura aceitar o criador? A bíblia diz que é ele quem nos aceita, essa história de aceitar Jesus quem inventou foi  Charles Finney mais ou menos 1855, dai se expandiu  Heresias no meio Cristão.

Mateus 9.16,17
Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura.
Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
Amados a obra de Deus fez no homem é completa, é tudo novo, não é uma meia sola se Deus transformou o coração do homem nunca mais ele volta para o mundo, porque é uma nova criatura.
2 Coríntios 5.07: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo, quem está em Cristo é tudo novo, é só observar o texto de Mateus 9.16,17.

Vamos Concluir no texto de romanos 6
QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
6:2  De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
6:3  Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
6:4  De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
6:5  Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6:6  Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
6:7  Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
6:8  Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
6:9  Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
6:10  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
6:11  Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
6:12  Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
6:13  Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
6:14  Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
6:15  Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.
6:16  Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
6:17  Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
6:18  E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
6:19  Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
6:20  Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.
6:21  E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
6:22  Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
6:23  Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Antes de fazer alguma Critica medite em Romanos 6.

Graça e Paz a Todos!