Relógio

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.Gálatas 2:20.
O apóstolo Paulo descreve seu ministério de pregação nas cidades da Galácia como um cartaz público do Cristo crucificado. É claro que os gálatas não haviam presenciado a morte de Jesus. Nem Paulo. Mas através da pregação da cruz, Paulo trouxe o passado ao presente, tornando o evento histórico da cruz uma realidade contemporânea. Consequentemente, os gálatas podiam visualizar a cruz e entender que Cristo havia morrido por seus pecados, e então ajoelhar-se diante da cruz, humildemente, para receber de suas mãos o dom da vida eterna, totalmente gratuita e imerecida.
Porém, a mensagem da cruz, como Paulo explicou mais tarde em 1 Coríntios, é uma pedra de tropeço para o orgulho humano, pois afirma que não podemos alcançar a salvação pelas nossas obras. Não verdade, não podemos sequer contribuir para a nossa salvação. A salvação é um dom de Deus, sem absolutamente nenhuma contribuição de nossa parte. William Temple disse:
“Minha única contribuição para a redenção é o meu pecado que precisa ser redimido”.È nesse sentido que Paulo contrasta a si mesmo com os falsos mestres, os judaizantes. Eles pregavam a circuncisão (expressão usada pelos apóstolos para designar a salvação pela obediência à lei) e assim escapavam da perseguição por causa da cruz (Gl 6.12). Ele, por outro lado, pregava Cristo crucificado (a salvação através de Cristo somente) e assim estava sempre sujeito a perseguição (Gl 5.11).Os evangelistas da atualidade têm diante de si esta mesma escolha. Ou agradamos as pessoas dizendo o que elas querem ouvir (sobre a capacidade de salvar a si mesmas) ou dizemos a verdade que elas não querem ouvir (sobre pecado, culpa, juízo e cruz). Podemos escolher entre deixá-las satisfeitas ou despertar a sua hostilidade. Em outras palavras, ou somos infiéis e conquistamos popularidade, ou corremos o risco de nos tornarmos impopulares por causa da nossa fidelidade à Palavra de Deus. Não creio que é possível ser fiel e popular ao mesmo tempo. Paulo sabia que precisava tomar uma decisão. Nós também precisamos.
Nele, que triunfou na cruz. Aleluia!
graça e paz.
espero que voce foi edificado com o artigo.
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DEUS TE ABENÇOE


Pr. Claudio Morandi

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