Relógio

sábado, 26 de março de 2011

O evangelho que vivemos é o evangelho que Jesus viveu?

Vivo me perguntando isso! Porque se o Evangelho que vivemos é o mesmo que Cristo viveu, tem algo errado comigo, porque o que vejo não condiz com o que leio nas Escrituras Sagradas.
Quando leio a Bíblia, vejo Jesus se relacionando frequentemente com ímpios (não crentes), andando com prostitutas (sem praticar prostituição), sentando e comendo com publicanos, evangelizando seu nenhum pudor e pregando a graça escandalosamente.
Certa feita, Ele transformou água em vinho, mas hoje a  Religião diz que não se pode tocar em álcool. Noutra oportunidade, Ele se alegrou com pessoas que não professavam o mesmo credo dEle. Ele tocava em gente discriminada pela sociedade e os socorria nas suas necessidades sem esperar nada em troca, mas a religião hoje diz que se nos misturarmos com gente que vive a margem da sociedade, nos tornaremos “farinha do mesmo saco”.
O Evangelho que Jesus vivia, dava contra as portas do inferno e as portas do inferno não resistiam, mas o Evangelho que vivemos hoje suporta os ataques infernais é o inferno que dá contra as portas da igreja e nós “bravamente” resistimos.
No Evangelho que Jesus vivia o indivíduo pensava primeiro na comunidade, mas hoje pensamos, como diz o adágio, a filosofia de “farinha pouca, meu pirão primeiro”. No Evangelho de Jesus o amor era a tônica, mas hoje amor é secundário o importante é manter a igreja cheia e os gasofilácios transbordando. No Evangelho de Jesus, simplicidade era um estilo de vida, mas hoje acumular riquezas é mais do que necessário, é imperativo.
Pois é, ainda dizem por aí que é tudo igualzinho a Igreja primitiva, e que foi só o tempo que passou, mas na realidade estamos a léguas de distância do Evangelho de Jesus e vivemos abraçadinhos com o Evangelho dos evangélicos.
Fonte: [ Púlpito Cristão ]

quinta-feira, 24 de março de 2011

O TUDO DE DEUS-PAI PARA ABRAÃO

Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Gênesis 12:1-2.
Vamos juntos nesta manhã conhecer mais um pouco sobre Abraão, que conhecemos como o pai da fé. O nome original de Abraão era Abrão. Mais tarde Deus mudou o nome dele para Abraão. Em ambos os nomes há a raiz “abra”, que na língua original significa “pai”. Abraão era um pai em si mesmo, e a lição que ele aprendeu foi conhecer a Deus como o Pai. Durante toda a sua vida, ele aprendeu esta única lição; conhecer a Deus como o Pai. Que significa conhecer a Deus como o Pai? Significa que tudo vem de Deus. O Senhor Jesus disse em
João 5:17b. Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.Jesus não disse: “Meu Deus trabalha até agora”, porém que Seu Pai trabalha até agora. Deus ser o Pai significa que Deus é o Criador, o único Iniciador. O Filho veio do Pai. Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz. João 5:19.Deus nos fez seus filhos quando nos incluiu no Corpo de Cristo lá na cruz, para nos fazer morrer. Ganhamos a Vida de Cristo porque o Pai “nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais”. O Pai e o Filho são um, talvez seja por isso que Jesus disse que sem Ele nada podemos fazer. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. João 15:5.
Amados irmãos, então essa deve ser a nossa experiência. Devemos receber graça de Deus para perceber que nós não podemos iniciar nada. Não somos dignos de iniciar coisa alguma. Tudo começou em Deus, pois lemos em Gênesis 1:1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. No princípio não éramos nós, mas Deus. Deus é o Pai, e todas as coisas originaram-se dEle. O dia em que Deus mostrar-lhe que Ele é o Pai, será um dia abençoado. Nesse dia você perceberá que não pode fazer nada e que está desamparado. Você não precisará tentar refrear-se para não fazer isso ou aquilo. Essa é a experiência de Abraão. Sua experiência nos mostra que ele não tinha a intenção de tornar-se povo de Deus. Abraão não iniciou nada. Foi Deus quem iniciou. Deus o quis, e Ele o chamou. Abraão nunca pensou nisso. Aleluia! Deus quis e Deus fez a obra. Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Filipenses 2:13.Deus é o Pai. Abraão não foi voluntário para ir à terra que mana leite e mel. Primeiramente Deus falou, e então Abraão foi e possuiu a terra. Ele nada sabia sobre ela de antemão. Quando Abraão foi chamado, ele não sabia para onde estava indo. Lemos em Hebreus 11:8 Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.Ele deixou a terra de seu pai sem saber para onde ia. Esse era Abraão. Deus foi o Iniciador de tudo para ele; ele não tinha nada a fazer. Se você sabe que Deus é o Pai, você não será tão confiante, e não dirá que pode fazer o que quer. A vida de um regenerado é de total e absoluta dependência do Pai. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Tiago 4:15.Não estamos aqui para fazer a vontade do Pai? Então, por que às vezes nós queremos que seja feita a nossa vontade e não a dEle? Se você passou pela cruz, certamente a sua vida é governada pelo Senhor. Não podem existir dois comandos em nós. A vida da nova criatura é governada pelo Senhor e somente por Ele. Portanto, tudo o que o Senhor disser, eu farei. Isso não significa que deva ser indeciso, mas, sim, que você realmente não sabe o que fazer e que só saberá depois que o Pai revelar Sua vontade. Você tem procurado pelo menos saber a vontade de Deus para a sua vida? Você sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida? Será que podemos orar desta maneira: Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. Mateus 6:10.Outra coisa muito importante que quero ressaltar na vida de Abraão, é que ele não sabia que iria gerar um filho. Ele até mesmo teve de receber seu filho de Deus. Abraão não podia iniciar definitivamente nada. Seu filho foi-lhe dado por Deus. Esse era Abraão. Disse também Deus a Abraão: A Sarai, tua mulher, já não lhe chamarás Sarai, porém Sara. Abençoá-la-ei e dela te darei um filho; sim, eu a abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela. Gênesis 17:15-16.Abraão conheceu a Deus como o Pai. Esse tipo de conhecimento não é um conhecimento doutrinário. É um conhecimento no qual se é levado a confessar: “Deus, eu não sou a fonte. Tu és a fonte de tudo, e Tu és a minha fonte. Sem Ti, eu não consigo ser um começo”. Irmãos, se não temos a percepção de Abraão, não podemos ser o povo de Deus. A grande lição que temos de aprender é perceber que nada podemos fazer e que tudo depende de Deus. Ele é o Pai e o Iniciador de tudo. Você por acaso algum dia desejou ser salvo? Eu creio que não. Pois um dia você ouviu a Palavra da Verdade e foi Deus quem gerou vida na sua degeneração. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas. Tiago 1:18.O princípio da obra de Deus é primeiro fazer algo na vida de uma pessoa e então gerar outras por meio dela. A obra de Deus é viva, e quando Ele semeia a semente viva dentro de uma pessoa, a semente crescerá. Paulo disse aos coríntios: Pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. 1 Coríntios 4:15b.Gerar é um importante princípio na obra espiritual. O princípio da obra espiritual é o de gerar, por isso a pregação do Evangelho é necessária. Por outro lado será inútil pregar aos outros algo que não temos em nós mesmos. Se temos a semente, temos o crescimento. Sem a semente não pode haver o crescimento. A obra de Deus está relacionada à vida; ela não é uma doutrina vazia. Quando passa por um caminho ordenado por Deus, você terá a habilidade para gerar. Caso contrário, nada terá proveito. Para abençoar todas as famílias da terra, Deus teve de trabalhar em Abraão. Para ter um grupo de crentes, Deus primeiro teve que ganhar um crente. Abraão foi o primeiro que creu. Depois, muitos crentes foram gerados por intermédio dele. Todas as famílias da terra são abençoadas, não pelo sermão que ouvem, mas pela vida que recebem. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. Gálatas 3:7 e 14.Não podemos nos esquecer que Deus trabalhou primeiro em Abraão, depois por intermédio dele expandiu a Sua obra para muitas pessoas. Um dia, quando descer a cidade que Abraão aguardava ansiosamente, a cidade cujo “arquiteto e edificador é Deus”, todas as famílias da terra serão plenamente abençoadas, e o plano eterno de Deus será totalmente consumado. Vamos ler Gênesis 12:3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.Isso mostra que Deus não esqueceu as nações. Deus não abençoa diretamente as nações da terra. Antes, Ele as abençoa por intermédio de Abraão. Deus escolheu um homem, e esse homem tornou-se um vaso. Desse homem veio uma família, e dessa família veio uma nação, e dessa nação veio à benção para todas as famílias da terra. Deus não abençoa diretamente as nações. Primeiramente Ele trabalha em um homem, e por meio desse único homem todas as nações da terra são abençoadas. Deus depositou plenamente Sua graça, poder e autoridade nesse único homem, e por meio desse único homem dispensou todas essas coisas para todos os homens. Esse é o principio da escolha de Abraão. E esse princípio continua até hoje. Em outras palavras, o propósito eterno de Deus e Seu plano estão unidos aos homens que Ele escolheu. Mas lembre-se, tudo provém dEle! Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 2 Coríntios 5:18. Amém.
DEUS TE ABENÇOE RICAMENTE EM SEU FILHO JESUS CRISTO.
 
Pr. Claudio Morandi
TIPOS DE CORAÇÃO

E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. Mateus 13:3.
Por que nosso Senhor ensinava por parábolas? Simplesmente porque Israel rejeitava o seu Rei e recusava o reino que Ele oferecia. Após a rejeição, Jesus mudou a sua maneira de ensinar o povo. Agora Jesus passou a ensinar por parábolas as histórias do dia-a-dia que ilustravam realidades espirituais. Em vez de proclamar a sua mensagem abertamente, Ele passou a obscurecer a verdade para aqueles que já haviam rejeitado. Os cristãos genuínos, sedentos por compreender, acharam-No ávido por explicar cada detalhe. Os que odiavam a verdade nem se preocuparam em fazer perguntas. E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos. Marcos 4:34.
O Senhor Jesus usou as parábolas porque a agricultura era o próprio centro da vida judaica e todos entendiam de semeadura e do cultivo de espigas. Eu creio que é mesmo possível que, de onde Jesus ensinava, as multidões pudessem enxergar homens semeando. O semeador colocava uma sacola com sementes no ombro, e, à medida que ia e vinha pelos sulcos, tomava punhados de sementes e as lançava ao chão. A semente caia em quatro tipos de solo. E com a ajuda do Espírito do Senhor, vamos analisar os tipos de solo, ou seja, tipos de coração. A semente é a Palavra de Deus. Este é o sentido da parábola: a semente é a palavra de Deus. Lucas 8:11.
Aparentemente a parábola do semeador é simples. A única indicação de que ela tem um significado mais profundo é a exortação de Jesus em Mateus 13:9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Quem pode compreender está mensagem? Somente aqueles que têm ao Rei como seu instrutor. Os discípulos devem ter concluído que esta simples parábola sobre plantar e colher escondia alguma rica verdade espiritual, por isso eles perguntaram ao Senhor. Marcos 4:10 Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas.
Irmãos, prestem bem atenção na ligação entre “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”, e o que vem a seguir, em Mateus 13:16  Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.
O que ouviam era a verdade gloriosa, vinda dos lábios do Mestre. Leiamos Mateus 13:17-18 Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador.

A sós com os discípulos e outros crentes inquiridores, o Senhor tomou aquilo que parecia uma parábola singela e óbvia, usando-a para descortinar a realidade magnificente do Reino. A semente de que falara não era literal, mas, sim, o evangelho do Reino. A questão principal, nesta parábola, não é que haja alguma falha no semeador ou em seu método, e nem na semente. E também nada há de fundamentalmente errado com a composição do solo. O problema é a condição do solo, ou seja, do coração. O solo ilustra o coração humano. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Mateus 13:19a.
O coração do ouvinte é o equivalente espiritual à terra que recebe a semente da mão do agricultor. Por isso a reação de uma pessoa ao evangelho depende basicamente do preparo que recebeu o seu coração. Um coração que não foi preparado de forma correta nunca produzirá fruto espiritual. O solo da beira do caminho ilustra o coração embrutecido, insensível. Aquela semente que foi semeado a beira do caminho é de “dura cerviz”. É insensível, apático, distante, indiferente, negligente, e até hostil. Não quer saber do evangelho. A mensagem bate nele e volta. Satanás é como as aves que espreitam o solo endurecido, pronto a arrebatar a semente no momento em que esta cai ao chão. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. Lucas 8:12.
O solo seco e duro da beira do caminho não significa necessariamente alguém que é anti-cristã. Alguns dos indivíduos mais embrutecidos deste mundo escondem-se sob o manto da religião verdadeira. Mas, porque o pecado de tal modo endureceu os seus corações, eles são completamente improdutivos e indiferentes para com Deus. Estando bem próximos da Verdade, próximos do bom solo, eles geralmente recebem punhados e mais punhados de sementes, mas estas não brotam em seus corações. São pessoas que tem o coração raso, ou seja, superficial. Leiamos em Mateus 13:20-21 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria;  mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. Esse tipo de coração é entusiasta, porém superficial. Existe uma reação positiva, mas que não é fé salvadora. Não há meditação, não se avalia o custo. Trata-se de um entusiasmo rápido, eufórico, emocional, instantâneo, mas sem a menor compreensão do verdadeiro significado do discipulado. Isto não é fé genuína. Por quê? Porque geralmente se apresenta o evangelho com a promessa de alegria, calor, comunhão e bem-estar, sem a dura exigência de se tomar a cruz pessoal e seguir a Cristo. Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Mateus 16:24b.
É por isso que esses “convertidos” de coração raso, não são confrontados com as questões realmente vitais, que são o pecado e o arrependimento. Em vez disso, são encorajados a entrar no “clube” de Jesus para gozar as coisas boas que se lhe prometem. Mas, por baixo dessa superfície rasa e aparentemente fértil, existe um leito rochoso e impermeável de rebelião e resistência à Palavra de Deus. Não há verdadeiro arrependimento, nem contrição. A camada de rebelião que se esconde debaixo da superfície macia é na verdade mais dura do que o solo à beira do caminho. E as conseqüências eternas são igualmente trágicas. O entusiasmo inicial é mera emoção; a semente em germinação logo morre. Essas pessoas não são realmente salvas. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. 1 João 2:19.
Vamos para outro tipo de solo. O solo praguejado representa o coração ocupado com as coisas do mundo. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mateus 13:22.
Esta é a descrição perfeita do homem mundano, de quem vive para as coisas deste mundo. Tal pessoa é consumida pelos cuidados deste século. Seu principal objetivo é uma carreira, uma casa, um “hobby” ou roupas. Para ela, prestígio, aparência e riquezas são tudo na vida. Por algum tempo, se parecem exatamente com os demais crentes. Vêm à igreja, identificam-se com o povo de Deus, mostram até mesmo sinais de crescimento. A semente que germinou com tão boa aparência por fim torna-se sufocada pelos espinhos do mundanismo, e por fim o coração praguejado não dará qualquer impressão de que a boa semente foi nele semeada. O que acontece quando a semente que parecia tão promissora é sufocada? Tal pessoa terá perdido a sua salvação? Não, pois nunca foi salva. A pessoa do coração praguejado nunca foi salva. Tais corações podem ter o desejo de receber a Cristo como Salvador, mas não o farão se isso significar eles terem de abandonar o mundo. Isso não é  salvação. Jesus disse em Mateus 6:24  Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. E o apóstolo João escreveu:  Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; 1 João 2:15. O solo tem de estar limpo de espinhos e pragas se é que deve haver colheita. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Mateus 13:23. Amém!

terça-feira, 22 de março de 2011



Minha amada esposa uma benção nos caminhos do Senhor Jesus.

Os Pré_adolecentes louvando ao Senhor
Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
Os Nomes do EU SOU

 Jeová-Jiré (o Senhor proverá); Jeová Nissi (o Senhor minha bandei­ra); Jeová Chalom (o Senhor envia a paz); JeováTsidkeno (o Senhor justiça nossa).
Eu sou o pão da vida"; "Eu sou a luz do mundo"; "Eu sou o bom pastor"; "Eu sou a ressurreição e a vida"; "Eu sou o caminho, a verdade e a vida"; "Eu sou a videira verdadeira"; "Eu sou o Alfa e o Ômega"; "Eu sou a resplandecente estrela da manhã.

domingo, 20 de março de 2011


Meu avô Geraldo Firmino e meu tio Raimundo Fernandes.
Pessoas que Deus levou, mas contribui muito no meu Carater e ensinou a nossa familia diguidade e postura diante da sociedade.
Lembranças infinitas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Transformados à Imagem de Cristo
Christian Chen
Qual é o propósito de Deus? Qual é Seu eterno desejo? Em Romanos 8:28 e 29 o Espírito Santo nos explica que o Seu propósito é “para serem conformes à imagem de Seu Filho”. Qual é esta imagem? Como podemos ser transformados à Sua imagem? Essa resposta nos é dada pela própria Palavra de Deus. Ao lermos cuidadosamente os versículos de 5 a 11 de Filipenses 2, nos é mostrada a imagem do Filho à semelhança de rei, à semelhança de servo, à semelhança de homem e à semelhança, ou em forma, de Deus. A imagem do Filho à semelhança de rei nos é mostrada no Evangelho de Mateus; no Evangelho de Marcos, o Senhor nos é mostrado à semelhança de servo; o Evangelho de Lucas nos revela o Senhor à semelhança de homem; e a imagem do seu Filho na forma de Deus nos é mostrada no Evangelho de João. Graças a Deus pelos quatro Evangelhos, porque são eles que vão nos mostrar não apenas qual é a ‘imagem do seu Filho’, mas também como podemos ser transformados à Sua imagem. Nas páginas deste volume, o autor abre diante do leitor um dos mais conhecidos livros do Novo Testamento – o Evangelho de Marcos–, para de forma cristalina mostrar na beleza da vida do nosso amado Senhor, o Servo Fiel, como podemos ser transformados à Sua imagem.
Boaz e Rute: uma Figura de Cristo na Sua Igreja
O livro de Rute fala do romance de Boaz e Rute. Rute foi trazida de Moabe para Canaã, passou a viver na terra prometida, que mana leite e mel, e chegou até o campo de Boaz. É uma história linda sobre uma intimidade intensa que tipifica a intimidade com Cristo, a união com Cristo. Tomando as palavras de Paulo, observamos que o livro de Rute utiliza, nos primeiros dois capítulos, “Paulo em Cristo” e, nos dois últimos “Cristo em Paulo”. Boaz e Rute, respectivamente podem representar Cristo e o cristão. Na linguagem neotestamentaria, Rute, nos campos de Boaz, na terra de Canaã, tipifica Paulo em Cristo. Paulo, como Rute, apanhando as espigas no campo, desfrutava das riquezas de Boaz. À medida que vemos o campo, descobrimos quão rico é o Mestre; quanto mais experimentamos, mais nos surpreendemos com as riquezas da terra e dizemos que Paulo está em Cristo. A Segunda parte da história relata o casamento de Boaz e Rute. Em meio à intensa intimidade e relacionamento matrimonial, enquanto caminhava por aqueles campos novamente, Rute sentia-se outra pessoa. Antes de seu casamento com Boaz, ela dizia: “Este campo pertence a Boaz; estou desfrutando da sua plenitude. Oh! Que maravilhoso é estar nesta terra! Porém, depois de sua maravilhosa união com Boaz, ela diria: “Toda esta riqueza é minha, toda esta terra de Canaã é minha”. Antes, Rute estava na terra; após seu casamento com Boaz, porém, a terra estava nela por meio daquela maravilhosa união. Por isso podia dizer: “Tudo o que pertence a Boaz pertence a mim”.
O mesmo se dá com a fórmula “Paulo em Cristo”. Ele desfrutava da presença do Senhor. Quando estudava a Palavra, era como se estivesse colhendo nos campos de Boaz e dissesse: Oh! O meu Senhor é maravilhoso, esta é uma terra muito boa”. Graças a Deus, devido àquela maravilhosa união, Cristo estava em Paulo e tudo de Cristo pertencia a ele. Essa é a união com Cristo, o alicerce da vida cristã.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Irmãos de Fortaleza, Aracate, Grossos e Jaguaribe
retiro de carnaval em  Grossos (março de 2011.)

               DO REINO DA MORTE PARA O REINO DA VIDA

Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. 1 Coríntios 15:22.Neste verso encontramos o relato humilhante da fraqueza e impotência do homem e sua sujeição ao domínio da morte. Adão podia ter vivido centenas de anos e gerar filhos e filhas; mas, por fim tinha que ser escrito que morreu. A Bíblia diz que a morte reinou desde Adão até Moisés. E, mais, “aos homens está ordenado morrerem uma só vez”. O homem não pode vencer esta lei. Não pode, por meio da tecnologia, da eletricidade ou coisa que esteja ao alcance do seu gênio, que é desarmar a morte do seu aguilhão terrível. O homem não pode, por sua própria força, por de lado a sentença de morte, embora possa produzir os confortos e prazeres da vida. Mas donde veio esta coisa estranha e temível, a morte? Paulo nos dá resposta a esta pergunta em Romanos 5:12(NTLH) O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram.Aqui temos a origem da morte. Veio pelo pecado. O pecado quebrou em dois o elo que ligava a criatura ao Deus vivo; e, isto feito, ela foi entregue ao domínio da morte, do qual domínio não tinha poder algum para se libertar. E isto, note-se, é uma das muitas provas do fato da impossibilidade do homem para se encontrar com Deus. Por isso não pode haver comunhão entre Deus e o homem, salvo no poder da vida; mas o homem está debaixo do poder da morte; por isso, não pode haver comunhão com base em meios naturais. O pecado separa o homem de Deus. Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações. Isaías 59:2(NTLH).A Vida não pode ter comunhão com a morte, assim como não há comunhão entre a luz e as trevas, a santidade e o pecado. O homem tem que se encontrar com Deus num terreno absolutamente novo, e sobre um novo princípio, a saber, a fé; e esta fé habilita-o a reconhecer a sua própria posição de “vendido ao pecado”, e, portanto, sujeito à morte; enquanto que, ao mesmo tempo, habilita-o a compreender o caráter de Deus, como o doador de uma nova vida. Vida para além da morte, uma vida que nunca pode ser tocada pelo inimigo, nem perdida por nós. Hoje quando cremos em nossa inclusão no Corpo de Jesus Cristo, algo acontece, a nossa velha natureza é crucificada e morta. Na cruz, Deus em Seu amado Filho Jesus nos substituiu nos dando uma vida nova, a vida de Cristo. Recebemos a vida do Cristo ressuscitado e glorificado, do Cristo vitorioso sobre todas as coisas que podiam ser contra nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Romanos 8:35a.A vida de Adão era fundada sobre a sua própria obediência; e, portanto, quando desobedeceu perdeu o direito à vida. Porém, Cristo, tendo vida em Si Mesmo, veio ao mundo, e satisfez inteiramente todas as circunstancias do pecado do homem, de todos os modos possíveis; e, submetendo-Se à morte, destruiu aquele que tinha o seu império e na ressurreição, torna-se a vida e justiça de todos os que crêem no Seu excelente nome. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Mateus 1:21.Ora, é impossível que satanás possa tocar nesta vida, quer seja na sua origem, no seu meio, o seu poder, a sua espera, ou a sua duração. Deus é a sua origem; Cristo ressuscitado é o seu meio; o Espírito Santo, o seu poder; o céu é a sua esfera; e a eternidade a sua duração. Por isso, como podia esperar-se, para aquele que possui esta maravilhosa vida a cena ser alterada? O próprio Senhor disse que aquele que crer nele verdadeiramente jamais iria perecer. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. João 10:28.Os nossos olhos precisam ser abertos para vermos claramente. Irmãos, não há morte na esfera em que Cristo ressuscitado introduz o Seu povo. Como pode haver? Não o aboliu a morte? Não pode ser uma coisa abolida e existente ao mesmo tempo, e para as mesmas pessoas. As Escrituras Sagradas diz que foi abolida, então caso encerrado! Cristo esgotou a cena da morte, e encheu-a de vida; e, portanto, não é a morte, mas a glória que está em frente da nova criatura. A morte está atrás do cristão, e atrás dele para sempre. Quanto ao futuro, é todo glória! É verdade que pode muito bem ser que tenhamos de adormecer, ou seja, dormir em Jesus, mas isso não é morte, mas vida em atividade. O próprio fato de partir para estar com Cristo não pode alterar a esperança específica do cristão, a qual é encontrar Cristo nos ares, para estar com Ele, e ser semelhante a Ele, para sempre. Mas eu te verei, pois tenho vivido corretamente; e, quando acordar, a tua presença me encherá de alegria. Salmos 17:15(NTLH).No Antigo Testamento vemos uma pessoa que não passou pela morte: Enoque. Enoque é uma exceção à regra. A regra é, morreu; a exceção é, “para não ver a morte”. Lemos em Hebreus 11:5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus.Enoque foi o sétimo desde Adão; e é profundamente interessante vermos que à morte não foi permitido triunfar sobre “o sétimo”; mas que, no seu caso, Deus interveio e fez dele um troféu da Sua própria vitória gloriosa sobre todo poder da morte. O coração exulta, depois de ter lido, seis vezes, o triste relato “e morreu”, por descobrir que o sétimo não morreu. E quando perguntamos, como se fez isso, a resposta é “pela fé”. Enoque viveu na fé da sua trasladação, e andou com Deus trezentos anos. Isso o separava praticamente de tudo à sua volta. Andar com Deus deve, necessariamente, por uma pessoa fora da esfera dos pensamentos deste mundo. Enoque cumpriu isto; porque, nos seus dias, o espírito do mundo era manifesto; e era, também como agora, oposto a tudo que era de Deus. Enoque andou com Deus. Vamos ler Gênesis 5:24(NTLH) Ele viveu sempre em comunhão com Deus e um dia desapareceu, pois Deus o levou.
Enoque o homem que viveu pela fé, sentia que nada tinha a fazer com o mundo, salvo ser uma testemunha paciente nele da graça de Deus, e do juízo vindouro. Os filhos de Caim podiam gastar as suas energias num esforço vão de melhorar o mundo amaldiçoado, mas Enoque achou um mundo melhor, e viveu no poder dele. A fé de Enoque não lhe foi dada para melhorar o mundo, mas para andar com Deus. O andar com Deus nos conduz a vida e nos leva a separação e renuncia própria. Andar com o Senhor nos leva a santidade e beleza moral. Andar com Deus é gracioso e nos torna afáveis, humildes e cheios de ternura. Andar com Deus abrange tudo que está dentro dos limites da vida divina, quer seja ativa ou passiva. Compreende o conhecimento do caráter de Deus tal qual Ele o revelou. Implica também a compreensão do parentesco que temos com Ele. Não se trata da mera maneira de viver de regras e regulamentos. E para andar com Deus só é possível quando somos tirados do reino da morte para o reino da vida, através do bendito sacrifício do Nosso Senhor Jesus na Cruz. Agora temos as suas bênçãos porque andamos retamente. Nenhum bem sonega aos que andam retamente. Salmos 84:11b. Amém.
GRAÇA E PAZ AMIGOS E IRMÃOS.